TE AMO PRA CARAMBA, MUITO, MUITO, À BEÇA, DE MONTÃO!

Todos os dias, eu te ouço falar assim: - Te amo pra caramba. Muito, muito, à beça, de montão...

Fico a imaginar esse superlativo absoluto e analítico.

O que sentes quando me falas isso?

Dá para medir todo esse amor por tuas palavras?

Começo a te imaginar uma criança diante da mãe que pergunta se o filho a ama, e ele,

Abre os braços esticando o máximo diz: - Eu te amo desse tamanho...

Ali, a criança se sente do tamanho do mundo, plena de amor, como se os seus braços pudessem alcançar todo o universo.

Penso numa historinha que li no Livro de fábulas do autor Sam Bratney - “Adivinha quanto eu te amo”?

Essa fábula conta a história de um coelhinho e o seu pai.

O coelhinho media o seu amor pelo Coelho pai por tantas coisas, abertura de braços, altura do pulo, ponta cabeça, corrida e sempre seu pai o superava, por fim, já cansado, olhou para o céu estrelado, sobre as copas das árvores e viu a lua que brilhava então meio sonolento falou: – Eu te amo até a lua, e fechou os olhos. Seu pai disse: - Puxa, isso é longe, longe mesmo! Por fim, o coelhinho adormeceu... O Coelho pai, deitou ao seu lado e o aconchegando sussurrou: - e eu te amo até a lua... Ida e volta.

Dizes: - Te amo pra caramba. Muito, muito, à beça, de montão...

Sussurrando eu te falo... – E eu te amo até a lua, mil vezes, ida e volta.

19.02.2008- Faz parte de "Anjo Guardião"

Adi
Enviado por Adi em 19/02/2008
Código do texto: T866818
Classificação de conteúdo: seguro