Amor platônico

Parece uma blasfêmia.

Esse amor impossível.

É o sonho de uma fêmea.

Que aqui torna-se visível.

Seu rival é : "Jesus".

Nesse amor que é loucura.

Que tornou-se uma cruz.

Que tornou-se em tortura.

Mais, as dores desaparecem.

Quando ela vê teu olhar.

Ela esquece o teu "Hábito".

Ela só pensa em te amar.

Nas tuas mãos que celebram.

Ela só vive a pensar.

Que as mesmas mãos podem um dia.

O seu corpo acariciar.

Foi um amor repentino.

Que como um sonho surgiu.

E, no teu rosto de menino.

Foi o amor que ela viu.

Mais a vida é cruel.

Por que esse amor despertar ?

Num coração tão sofrido.

Que só nasceu pra penar.

Pois para ela és sagrado.

Tu és um servo de Jesus.

Mais, também és seu amado.

Que se tornou sua cruz.

Ás vezes se sente em pecado.

Por te amar tanto assim.

Mais, é um amar tão calado.

E ela diz: Só dentro de mim!

Sei que esse não é primeiro caso.

De amor a um sacerdote.

Teve o crime do Pe. Amaro.

Mas, talvez sua amada tenha tido mais sorte.

Porém, ela vai ficando.

Com esse amor que acabou assim.

Ela acaba por fim chorando

Por esse amor não ter fim...

Giovânia Correia
Enviado por Giovânia Correia em 21/02/2008
Reeditado em 21/02/2008
Código do texto: T868956
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