Soneto do deleite
Entrego-me completamente
Em deleite repouso em laço
Faminta e sedenta inteiramente
Entrego-me a ti em cansaço.
Na pele a volúpia transparente
No ar o gemido que ecoa
Em teus braços me torno indecente
Em nosso gozo minha mente voa.
Desejos que nascem na infinitude
Prazer gritado sem tabus
Amor e prazer em magnitude.
Meu corpo e o teu nus
Comemoram em molhados beijos
Brindam felicidades em desejos.