Enternecida...

Deitei-me no teu corpo...Nu,

Arrancando gemidos de prazer.

Pedi um fio de seu cabelo...

Para eu desfiar meu amor.

Pedi um laço de fita...

Para te enlaçar nos meus braço; e pernas.

Para amaranhar-mos em rendas de teias!

Vejo meus sonhos...

Descerem do alto da montanha,

No compasso de um abraço forte.

Para adormecer...

Entre galhos e ramos dos seus carinhos.

Enternecida...

Minha boca te assedia.

Nossas salivas...

Misturam-se como espumas flutuantes!

Eu enternecida...Adormecida,

Como se a alma fosse ferida...

Com uma roca de um jardim de cristal!

Eu...Adormeceria nos teus braços.

E teus dedos insanos; desassossegados,

Percorrendo meu corpo...

Meu corpo como magma de um vulcão,

Que entra em erupção.

Suas mãos...

São portadoras de deliciosas carícias!

Então...Cobriríamos nossos corpos,

Com estrofes; sem adaptação...

Nossos sono...

Seriam velados pelos guardiões dos sonhos!

E nossas sombras adormecidas,

Seriam reflexos nos vitrais!

Angela Maria 9/03/08

ERVA DOCE
Enviado por ERVA DOCE em 09/03/2008
Código do texto: T894153
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.