PERDÃO!

Pode ser que eu tenha escancarado...

Seu coração querer ter roubado,

Ter me dado e amado

Sem me importar com o que passava aí do seu lado...

Fui persistente e insistente,

Às vezes até mesmo inconveniente

Mas é que meu amor era tão volumoso

Que acabou se tornando espaçoso...

Fiz e refiz uma história nossa

Porem nada disso endossa

O constrangimento que te infligi,

Muito menos a paixão que te pedi...

O tempo passa...

E passa depressa...

Hoje não sei de você,

Não sei nem o que fazer...

Precisava me desculpar

Meu imaginário explicar

Só que não sei nem aonde te encontrar...

Na verdade tenho receio

De se te reencontrar

Volte a brotar em meu seio

Essa minha fanática forma de amar...

Melhor continuar assim,

Aceitei tardiamente o fim...

Um fim doloroso e sofrido

De alguém por mim tão querido,

Mas é melhor a verdade doída

Do que me sentir corroída

Cada vez que propositalmente me ignorava

Só pra ver se eu me “tocava”...

Melhor nunca mais ouvir a sua voz,

Ter certeza de que nunca houve um “nós...”.

Foi tudo apenas imaginação

De um pobre e solitário coração...

Perdão!