Vagão

A minha boca teima em traduzir

Tudo que vem de mim

E tudo vem de repente

A minha mente teima em de despir

E seduzir

O que for latente

E eu, só quero desvendar

O mistério desse teu olhar

Que vê lá na frente

Quanta coisa eu não tenho que falar

Mas preciso ouvir

Da sua voz quente

Quanta coisa eu tenho pra sentir

Te escolhi então

Foi tão consciente

Mas não sei se já é hora de partir

Tudo vem assim

Tão de repente

Peço então pra controlar o “se”

Pôr nos trilhos então

O meu vagão

Não deixe o caminho sem fim

As horas sem cor e sem ação

Seja o condutor do meu vagão

13/07/07 17:47h