O poema de todos

Que a rima destes versos, pela probreza,

Não lhe cause estranheza.

Da métrica sou leigo

Embora tenha tido noção.

Tento ser meigo,

Querendo falar do Amor,

Lembro-me da dor

E também do coração.

Talvez, para uns, amor e dor

Formem grande combinação.

Para outros não.

Mas, alegrando a vida

O coração pulsa com amor,

Enquanto nos aperta o peito

qualquer tipo de dor.

Dor essa latejante

Que em um coração pulsante

Anseia de verdade

Amar com carinho e intensidade

Com muita vibração

Vibrando como as cordas de um violão

Levando música para a alma

Música que traduz o amor e a dor

Tal qual sentimos no coração

E nos trazem esperanças e sonhos

Esperança de um mundo justo

E sonho de liberdade

Como uma simples canção

Canção com poucas notas

Que soa, que encanta

Em sua pura simplicidade

As tristezas espanta

Com sua meiga sintonia

Sem métrica, sem regras

Vibra com forte energia

E mantém as portas sempre abertas

E música se faz assim

Com pureza, carinho e afeto

E eu dedico o meu simples verso

Ao amigo Zé Roberto.

(Estrofes, respectivamente, de autoria de Luiz Coronheiro, do Repolho, Zé Roberto, da Lica, da Gabi e do Max Gasperazzo&Lú, membros da Comunidade Espaço da Escrita da rede de relacionamentos 1Grau)

Luiz Coronheiro
Enviado por Luiz Coronheiro em 27/12/2005
Reeditado em 16/02/2006
Código do texto: T90890