O poema de todos
Que a rima destes versos, pela probreza,
Não lhe cause estranheza.
Da métrica sou leigo
Embora tenha tido noção.
Tento ser meigo,
Querendo falar do Amor,
Lembro-me da dor
E também do coração.
Talvez, para uns, amor e dor
Formem grande combinação.
Para outros não.
Mas, alegrando a vida
O coração pulsa com amor,
Enquanto nos aperta o peito
qualquer tipo de dor.
Dor essa latejante
Que em um coração pulsante
Anseia de verdade
Amar com carinho e intensidade
Com muita vibração
Vibrando como as cordas de um violão
Levando música para a alma
Música que traduz o amor e a dor
Tal qual sentimos no coração
E nos trazem esperanças e sonhos
Esperança de um mundo justo
E sonho de liberdade
Como uma simples canção
Canção com poucas notas
Que soa, que encanta
Em sua pura simplicidade
As tristezas espanta
Com sua meiga sintonia
Sem métrica, sem regras
Vibra com forte energia
E mantém as portas sempre abertas
E música se faz assim
Com pureza, carinho e afeto
E eu dedico o meu simples verso
Ao amigo Zé Roberto.
(Estrofes, respectivamente, de autoria de Luiz Coronheiro, do Repolho, Zé Roberto, da Lica, da Gabi e do Max Gasperazzo&Lú, membros da Comunidade Espaço da Escrita da rede de relacionamentos 1Grau)