Amor de poesia
Á uma amiga...Nil
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É noite e as estrelas no céu encantam
Os anjos já desceram na terra em busca da emoção.
A poesia se forma
Em versos tão belos quanto o amor.
Meu peito se entristece na ilusão deste ardor.
A virgem pela qual meu peito palpita já dorme recostada nas primaveris flores perfumadas,
De olhos fechados ela suspira e sonha.
Chorei a ausência de quentes braços,
Desagüei-me na ânsia de róseos lábios.
E tu, oh moça não ouviu!
Subi a um monte de onde as estrelas pareciam tocar o chão,
Olhando o mar e as pedras, pus-me a declamar:
-Ventos que as folhas dançam, ó como é grande meu pesar!
Contai a bela donzela que só a ela sei sonhar.
Anjos que na terra passeiam,
Ah como é bom este sentir.
Depositem na brancura daquele seio
O meu ai e o meu ir.
Oh poesia que a tudo canta
Com vozes de mistério e mártir,
Dizei a ela do meu sofrer.
Mas ah, como é belo o teu olhar donzela!
São cais noturnos desabitados, que inspiram virginais paixões.
Quando vejo ao longe teus olhos negros
Meu coração treme dentro do peito.
Todos cobiçam e desejam a flor cândida que trazes na fria face.
Perdoai-me senhora, perdoai-me
Mais pensar em teus lábios me inflama o corpo em paixão.
Sei que é errado e que não é certo,
Se porventura soubesses coraria a surpresa do desejo,
Mas quero, desejo,preciso dar-te um beijo.
28/03/08