Delírio
Oh! Onde estão as flores, querido...!?
Que ausência de ti me causas...!
Que vício ébrio me tens sido...!
Tenho fome de ti, sede de tu'áurea...!
Como eu queria encontrar-me em teus braços
Pela manhã no célico leito
Depois adormecida num abraço
Com minha cabeça em teu peito.
Mal espero! Todas as noites
Sonho com este dia, mas te foste...
Como amo-te! O pensamento flutua...
Dorme e vela a lembrança de tua musa
Que guarda mui amores só para ti...
(CaosCidade Maravilhosa, 4 de abril de 2007.)