Pra Que Antídoto!?

Sobe, veneno, sobe!

E toma minha cabeça tola

Sobe, veneno, sobe!

Reacende esta chama afoita

Amor que não me esqueceu

Basta olhar teus olhos perdidos

Perdidos, displicentes, nos meus

Perdidos em teu sorriso bandido

Sobe, veneno, sobe!

E corrói outra vez minh’alma

Sobe, veneno, sobe!

Que esta dor já me é sagrada

Amor que eu não esqueci

Basta olhar meus olhos aflitos

Aflitos por não serem de ti

Aflitos, pois perdi o sentido

Antídoto!? Para que antídoto!?

. . . Se teu gosto já está na boca

Antídoto!? Para que antídoto!?

. . . Se o veneno já sou eu toda