AMO, SEM MEDO DE AMAR . . .

às vezes

a tantos, dá muito

medo amar;

a dor do amor

é a mais sofrida,

a mais sentida,

a mais cruel,

a mais fria

e torpe de todas

as dores;

por que

não se sofre

por um mal

que se pratica,

mas pelo amor

que entra e fica,

como um ladrão,

posseiro de alma

e de todos os

nossos sonhos . . .

não obstante,

eu amo, tanto !

(Tadeu Paulo -- 2008-04-16)