Minha Jasmim
Amor, doce amor e velho amigo,
Já me acostumei à tua presença,
Aquele que nunca se é esquecido,
Tornando-se minha existência.
Você que faz parte do meu ser,
Invadindo, assim, minha alma,
Transformando com o teu poder,
O meu velho coração sem calma.
Vivo ainda para aquela bela flor,
Que simplesmente me cativou,
Estou aqui, amigo, doce amor,
Pensando naquela que me fascinou.
Nunca a tive em meus braços,
Mas a tenho em meus sonhos,
Pois suas pétalas agora são laços,
Envolvidos por espinhos medonhos.
Eu sei que me lembrarei dela,
Não dessa rosa vermelha-negra,
Daquela linda jasmim amarelada,
Essa sim, que em mim habitará.
E sempre nas noites estreladas,
E sempre nos dias ensolarados,
Em manhãs alegres e caladas,
Lá estará no jardim dos sonhados.