O desembrulhar de um presente II

Ao desembrulhar tua boca

Ouvi, ouvi, ouvi...

Em segui sorri, amor,

Pois não há como não relaxar

até as faces mais endurecidas,

ante uma voz que tem cor!

Ao desembrulhar tua boca,

Não perdi tempo:

Roubei-lhe um beijo ligeiro,

mas que me marcou para sempre

e por inteiro!

A tua úmida boca

Acabou com a secura do meu peito

E deitou prazer na minha pele...

A tua boca úmida,

Única,

Afeiçoou-se a minha,

Um encaixe fino!

Completou-a ...

E me emudeceu de alegria!

Ao desembrulhar tua boca,

tua louca boca,

Disparei minhas mãos incontidas,

Impulsionadas por um beijo explosivo!

(E que beijo)!

Porque o amor

sempre passa pela boca.

Quando vem, quando vai

e quando fica!

Flavio Tatu
Enviado por Flavio Tatu em 19/04/2008
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