O desembrulhar de um presente II
Ao desembrulhar tua boca
Ouvi, ouvi, ouvi...
Em segui sorri, amor,
Pois não há como não relaxar
até as faces mais endurecidas,
ante uma voz que tem cor!
Ao desembrulhar tua boca,
Não perdi tempo:
Roubei-lhe um beijo ligeiro,
mas que me marcou para sempre
e por inteiro!
A tua úmida boca
Acabou com a secura do meu peito
E deitou prazer na minha pele...
A tua boca úmida,
Única,
Afeiçoou-se a minha,
Um encaixe fino!
Completou-a ...
E me emudeceu de alegria!
Ao desembrulhar tua boca,
tua louca boca,
Disparei minhas mãos incontidas,
Impulsionadas por um beijo explosivo!
(E que beijo)!
Porque o amor
sempre passa pela boca.
Quando vem, quando vai
e quando fica!