Corpo e alma.

Esse corpo molhado de prazer.

Vaga em busca das minhas curvas.

E quanto mais eu te olho dançar.

Mais você busca me encontrar.

A tua dança é um convite insinuante

De quem não esquece em nenhum instante

Dos beijos quentes e molhados

Por nossos corpos sufocados.

Quando cai a noite e nos encontramos

Nossos olhos assim se fixam.

Beijam-se como lábios nunca tocados.

Sem perceber, meu corpo pelas tuas mãos vai sendo acariciado.

Funciona como uma anestesia.

Acabo fugindo deste mundo na inocência.

Embora minha alma não te pertença.

Meu corpo passa a ser teu por carência.

Tudo isto me fez aprender.

Aproveitar cada momento que nos faça bem.

Não só ao corpo...

Mas a alma também...

03/06/1991

Paula de Lima
Enviado por Paula de Lima em 08/01/2006
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