GAIVOTAS NO OLHAR

Amo essa paz corriqueira

da tua pressa ponderada.

Amo o teu avesso pendurado

na palavra, o teu começo e o

teu cansaço.

Amo quando invades o meu

olhar, sem pedir licença.

E na retina, uma prece de

menina...reclama a tua ausência.

Amo quando o verso não te limita,

quando o meu corpo te habita na

gaivota faminta, vôos...

Amo até os teus limites, os teus

defeitos tão gentis.

LuciAne 29/04/2008

14:51

poesia on-line

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 29/04/2008
Código do texto: T967311
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