Amor... não te lembras
Não te lembras
Porque as marés vão
E vêm e não voltam
No mesmo dia
Não te lembras
O céu que caía na chuva
E tudo cobria
No manto preciso e imenso
Não te lembras
Porque foi só um dia
Em que as aves brancas
Caíam do céu em silêncio
Não te lembras
Que já houve alegria
No cantar das folhas
No passar do sossego
Não te lembras
Nem sequer podias
O tempo é uma constante
E nós somos movimento