Amo-te
Amo - te
E não cabe a mim decifrar teus porquês
Amo - te
Como o vento que balança na melodia das palavras
Amo - te
Sem a certeza que desejas ter
Sem a culpa que cheguei a ter
Amo - te
No esquecimento dos teus dias
Nas manhãs de sorrisos obtidos
Amo - te
No passado de minhas lembranças
No presente que lhe digo
No futuro que um dia contarei como história
Amo - te
Sob o sol, sob a chuva e no vazio do meu eu.
Porque vago em solidão
Como quem ama através da poesia
6 de Novembro de 2006