Sofrida Flor

À Frida Khalo

Pincéis serpenteiam no alvo

Aquarelando-o de cores vivas

E convivas das percepções

Que mutam dor em cor

Folcloreando as telas

De muitas flores e velas.

Sofrida flor

A ti, me calo

Pra ouvir o seu silêncio

Em cores berrantes

Como estandarte rubro

Que em haste desbravas

E desdobras em povo e arte

Ou seria a arte de ser povo?

Marina Mara
Enviado por Marina Mara em 20/06/2008
Código do texto: T1042801
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