ESTE CËU NÃO Ë MEU

No céu de SP não há luz, estão queimadas
No céu de São Paulo não há estrelas 
Doloridas, elas sumiram para sempre
Para onde ninguém pode mais vê-las

O nosso céu é pesado e sem vida
A lua chamuscada foi morar no interior
Onde as nuvens são claras, porque em SP 
Elas se vestem de cinza, mágoa e rancor

Ë o preço do futuro, alguém me diz
Uma possível solução de compromisso
Entre o progresso e a vida humana

Mas afinal, quem se importa com o céu
Há não ser o homem do tempo e pilotos?
Digo-lhe : Os doidos e poetas que o sonham!
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 26/06/2008
Reeditado em 14/02/2015
Código do texto: T1053162
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