Desce do telhado
a voz do sonho
passeia nas esquinas
ecoa dissimulado.

Lembra a figura
curva e vagorosa
nas calçadas
do cavaleiro ausente.

Olhar atento
mostra o que sente
no rosto pouco riso
alma maquina versos
sem parar.

Estão no ar, no chão
marcas dos passos dados
a poesia arde
por todos os lados.

 
Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 27/06/2008
Reeditado em 11/05/2020
Código do texto: T1053960
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