Meu amigo

Outro dia estava eu na praçinha.

Num final de tarde de domingo.

Derrepente os meus olhos

avistaram algo diferente.

Sentado num banquinho estava

um homem claro de olhos azuis

que me chamou atenção, o rosto

me era familiar.

Eu o conhecia de algum lugar.

Decidi me aproximar, ao ver

aquele rosto envelhecido pelo

tempo, lembrei-me que já o

conhecia.

Cheguei bem perto e perguntei:

"Você me conhece?".

Ele olhou-me por um segundo

e também reconheceu.

A expressão no seu rosto era

a mesma do garoto adolescente

que conhecerá no passado.

Foi uma emoção tão grande

esse encontro.

Ficamos um bom tempo

recordando a nossa adolescência.

Faziam 21 anos que eu não o via.

Rimos, falamos dos tempos de colégio,

dos amigos e dos cominhos que cada um seguiu.

E confesso sai da lá de alma lavada

por ter encontrado um amigo querido

que nem mesmo o tempo conseguiu

apagar da memória.

Poesia dedicada ao meu querido e eterno amigo João.

Christine Fujiwara
Enviado por Christine Fujiwara em 28/06/2008
Código do texto: T1056048