Rio Amazonas

Rio mar, às tuas margens

em que desejei tanto está...

Purifique com as tuas águas

Os meus males.

Alivia com as tuas sagas

As minhas dores...

às tuas margens acolhem

Os meus amores ...

Afasta a tristeza em noite de lua

Sob os cantos dos repentes

livremente nua...

aqui faço a minha morada.

Na tua correnteza, afoga

o meu choro...

Mistura-se com as minha mágoas.

Inunda o meu corpo de prazer...

no canto do repente em coro...

anima a minha alma...

Com as tuas águas puras...

Purifica o meu viver.

O furor das tuas águas e o vento

performam-se pororocas...

Em épocas invernosas.

Os cantos dos pássaros

em notas diferentes surgem em corais.

em bando ou revoadas

quebram o silencio das estrelas,

que surgem na noite pra vê-las.

Os enfeites e os murmúrios

Dos galhos em folhagens

Que deitam sobre as águas

que escorrem para os mares.

É o rio Amazonas ...

É o rio mar

Tamanha é a sua distância

Na certeza do olhar...

Tamanha é a sua largura

quase igual ao mar

Quem te ama, te protege

E deseja te abraçar.

Zaía Cruis
Enviado por Zaía Cruis em 17/07/2008
Reeditado em 12/09/2008
Código do texto: T1085388
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