Exclua

Exclua as mensagens que te envio

Sublimadas totalmente em amizade

Elas buscam tão somente levar-te paz

E não um turbilhão de tempestades.

Se és tão auto-suficiente que te bastas

Para que perderes tempo com solidariedade

E tendo a vida focada em bens materiais

Podes muito bem dispensar minha amizade.

Se a corrente de luz que te incluo é um transtorno

É apenas um amontoado de palavras pueris

Vai renovando o excluir de novo

Dando as costas a quem só bem te quis.

Rejeita a paz que te ofereço sem vacilar

Não te deixes envolver por amarguras nem estorvo

Se a ti não importa o que eu tenha a ofertar

E ao ter ver não merecem nem retorno.

Recusa a mão amiga que te estendo

Nada acrescenta a teus valores cultivados

Talvez quem sabe certamente não mereço

Exclua, grita impropérios , revira a vida pelo avesso.

E segue em frente na contra mão de tua estrada

Ostentando vaidade e insensatez desprezando a luz da razão

Fecha para todos as portas de saída e de entrada

Do teu infeliz e empedernido coração.

Mas te confesso, teu egoísmo me apavora

E me pergunto se em ti existe um santuário de afeição

Como agirias diante do infeliz faminto que implora

Um copo d'água ou mísero pedaço de pão.

Quebra a corrente da solidariedade

Que unida em preces roga a Deus pelos aflitos

Faz da vida efêmera a tua verdade

Esquece-te das glorias do infinito.

Pisa bem forte sobre as flores que enfeitam os teus caminhos

Despreza a humildade abrangendo o mundo inteiro

Embriagasse na pretensão de seres melhor que teus irmãozinhos

E prossegue na escuridão de tua vereda vivendo de valores passageiros.

Sejas pernóstico , afetado, pretensioso e arrogante

Massageando o teu ego e o teu eu

E um dia quando a dor da enfermidade

Te alquebrar na solidão e na saudade

Que Deus tenha de ti piedade

E absolva os pecados teus.

E nesse dia lembraras no infortúnio a tua vaidade

Das mensagens que com ódio excluístes

Dos amigos(as) em quem nunca confiastes

Da maledicência em que tua alma mergulhaste.

E no instante em que o Senhor excluir a tua vida

Retornaras ao passado finalmente

Para veres que milhares de insubstituíveis te antecederam

E como tu foram na terra efêmeros hospedeiros.

E não importa tão grandiosas possam sido teu poder ou fortuna

Como todos demais finalmente te igualaste

Só te restando agora o silencio, lágrimas e solidão

Porque de ti....nem sequer ....restou saudade.

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www.luzdapoesia.com

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FalcaoSR
Enviado por FalcaoSR em 14/04/2005
Reeditado em 09/04/2010
Código do texto: T11215
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