Poema afobado

De Edson Gonçalves Ferreira

Para Tonha

Não sei ser calmo

Quero tudo na hora

Dá aflição quando a poesia chega

Pode ser de madrugada

Levanto que nem galinho carijó

Vou cantar no computador ou no papel

Quando amo, amo

Me lambreco todo de paixão

Meu amor me diz calma

Calma, o mundo não vai acabar

Num sei não, num sei não

Sou geminiano e plural

Talvez aí esteja a pressa

Tantas pessoas dentro de mim

Um poeta discutindo com outro

Todos querendo agradar as tonhas e os tonhos da vida

Palavra tem que ser primeiro flor

Estou terminando esses versos

Estou pressa, muita pressa

Mineiro não perde trem

Mas sabe amar como poucos, nem mesmo?

Uai, que é que tem, sô!

Divinópolis, 18.11.08

edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 19/11/2008
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