*** Alcunha?

        *** Do lar!

 

Vôo na Infinitude...

Que me dera a experimentar

Uma tarefa comum, consagrada

Numa reprise da ilusão...

Numa branca espuma de sabão...

Da louça ao ser lavada!

Nos gestos ágeis das mãos...

Nem por isso solitário!

O momento sem melindre

É meu hábito diário...

Porquanto mares...

Eu ainda singre...

Neste vôo imaginário!

Se dona de casa, é alcunha

Não escasseia em polidez!

Distinta marca nas unhas

Expressam o que a lida fez!

O tilintar de copos, talheres

Não ceifam sua sensibilidade

Sutilizam sua alma em versos...

Neste hábito de tantas mulheres

Sufocadas na dor da saudade!

No sabor de um sonho reverso

Em que o brilho jaz...

De intensidade!

            *****

(20/11/2008)

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 20/11/2008
Reeditado em 20/11/2008
Código do texto: T1294098
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