Um Poema que te dedico

(Para Alcides Diniz, um líder)

Não vieste para ser protagonista do poder,

Nem apenas para mostrar a que veio,

vieste como Gandhi, para fazer de tua passagem a tua mensagem...

Vestiste o humilde traje da tolerância e a toga da serenidade...

Jamais se pôde vê-lo alterar o ânimo...

Por isso dedico-te este poema...

Quisera entoá-lo como uma canção que ainda ninguém compôs...

Que fosse somente tua

e pudesse expressar a beleza e a candura

que em ti se originam de modo tão sublime que nem se pode retratar...

És um ser admirável porque, investido de poder, jamais dele te embebedaste...

Tens guiado a todos como um dedicado pastor,

cuidando de cada um, sem predileções,

ofertando o teu abraço cativante e tua voz que nunca se ouviu exaltar,

principalmente... ouvindo a todos com afeição...

És um líder predestinado à ovação...

Nunca se ouviu ninguém que de ti apresentasse a queixa que fosse,

em lugar algum por onde andaste...

As palavras que sempre ressoaram sobre ti

ecoam tão positivas que extrapolam os limites do que se pode ouvir...

Por isso dedico-te este poema...

Quisera que ele pudesse tornar-se um grande quadro

onde a tua imagem fosse eternizada como referência para tantos que virão,

para que possam compreender o que significa deixar, em cada passo,

uma marca de ternura ao lado de grande força e tantas realizações...

És, antes de tudo, um ser humano singular,

inesquecível, um talento extravasado pela afeição...

Obrigada pelas lições que tu deste nesse tempo de convívio,

a simplicidade de tua alma,

a grandeza de teu exemplo...

Por tudo isso dedico-te este poema:

para que sejas para sempre homenageado...

Inesquecível que és,

Sê para sempre assim...

Nalva
Enviado por Nalva em 31/03/2006
Código do texto: T131701
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