O RIO ( Poesia dedicada ao Poeta Rubens José de Oliveira)
Nasce o rio das entranhas da serra,
Sem mácula, límpido, majestoso.
Segue beijando as pedras suavemente
A caminho de um bosque frondoso.
Quebrando o silêncio da mata,
As águas mansas, passando, vão
Sorvendo das margens os galhos soltos,
Murmurando baixinho uma doce canção.
Bela paisagem! E pouco adiante
O rio, agora, caudaloso, faz curvas
Rodeando enormes pedras e serras.
Ficou impetuoso com águas turvas!
Assim como o rio, também nasci pura,
Absorvi da vida uma imensa maldade,
Sigo contornando pedras e espinhos
Ao encontro do “Oceano da Eternidade”.
(Dedico esta poesia ao meu Amigo Poeta : Rubens José de Oliveira
http://www.rubensjoseoliveira.recantodasletras.com.br/index.php)