A dança de Luíra
Sob o som de terna melodia
E de luzes brilhantes e fugidias
Está uma gentil fada a bailar
Em rodopios e plies a dançar
Os braços, como asas de cisne branco
Exultam em sua leveza
As mãos, suaves que encantam
Movem-se gentis, em suave beleza
As sapatilhas mal tocam o chão
Parecem que pairam no ar
São pés ou nuvens que tens então
E que a nos encantar estão?
O sorriso, mavioso e brilhante
É todo doçura, em cada instante
Clareia até a luz do luar
Que ao vê-lo, sente-se sem par
Os movimentos graciosos
Como de anjos do céu caídos
São como pétalas mais formosas
De campos floridos de rosas
Um anjo, uma flor, uma fada?
Um mistério a desvendar?
É o encanto de uma criança amada:
É Luíra que está a dançar.
(homenagem à bailarina Luíra, de 9 anos)