ROSA
ROSA
À pequena nina
SOFIA RAVANINI MENDES
Serena Sofia
deixando-se ser
como a rosa é sem porquê.
Sofia aflora e floresce, floresce...
Jamais pergunta se alguém a vê,
ela é menina-bebê,
porque limpa de doutrinas
brilha como turmalinas rosas,
menina nina nina nina...
Eis a menina Sofia da Grécia antiga
que está-à-vista,
ela é presente sagrado
consagrado à flor-de-lis.
E a nina nana nana nana
num berço relvado de lírios
plantado entre as delícias
da ilha de Delos.
Prof. Dr. Sílvio Medeiros
Campinas, é outono de 2009.