SIMPLESMENTE ROZALINA

A metade diz do seu nome.

O que és por natureza,

Frágil e delicada

Como toda deve ser.

Rara talvez, dentre todas.

Teu perfume também

É marcante por ser rosa.

Rosa, sim. Porque não?

Rosa que não fere,

Que não seja por amor,

Por que espinhos não tens,

Rara por este motivo, não sei.

Ora és vermelha,

De vergonha, não,

De paixão, pura paixão.

Roza, rubra rosa,

Ora és branca

De brilho, também,

De paz, pura paz.

Roza, alva rosa,

E ora és rosa

Simplesmente rosa,

De amor, puro amor.

Rosa, simplesmente Rozalina.

Tássio Telles, Nazaré da Mata/PE, 02 de outubro de 2001.