RUBI

Quando EU espírito

Palmilhava no infinito

Desejando sôfrega uma

Entranha de MÃE

Fui contemplada pelo Divino

A habitar o teu íntimo

E florescer tranquila no silêncio

Do teu "SER"

Não via o sol, nem o luar

Mas sentia tuas mãos

A me acariciar

E no calor do teu ventre

Aninhei-me contente

Esperando o momento de

Me acalentar nos teus braços de

"MÃE"

Nasci!

Vi a luz, o sol, o luar

Vi teu rosto sereno a me contemplar

Teu sorriso de marfim abriu-se para mim

"MAE"!

Teu seio me alimentou

Em minhas febres você me cuidou

Hoje me vejo crescida

Fiz de ti meu paradigma

Meu porto seguro onde posso

Tranquilamente ancorar

Fortalecemos nossos laços

Sou teu pedaço

Estou em TI

Estás em MIM

Desde o dia em que nasci

Te guardo em meu peito

Como colar de rubi.