Quisera
à Mario Quintana:
Quisera eu
disparar versos assim:
como criança
soprando bolinhas de sabão
pro azul da tarde.
No mais,
enquanto espero, maldito a la Leminsky,
o dia em que meu dito lambisque
qualquer coisa de poesia,
sigo faminto
degustando o colorido flutuar
das doces nuvens de aletria