AO POETA

AO POETA

Olá, poeta, como vai?

Estive lendo e relendo teus últimos poemas,

Queria parabenizar-te pela tua sensibilidade.

Sabe, amigo, a poesia é um dom bendito,

A natureza fala, o poeta escreve.

Com a sua perspicácia, capta na escuridão do mundo,

A luz da vida, a ternura, o amor.

Deixa brotar do seu peito a sublime inspiração.

Escreve, poeta, seja onde for,

Até mesmo nas areias da praia.

Usa o tempo vago nas prisões,

(Se é que existe prisão para o poeta,

Além das correntes do belo, do imaginário).

Usa o descanso forçado do hospital,

O arrocho inevitável das conduções,

As madrugadas insones...

Usa aquele momento especial

Sentado à sombra da amendoeira

À beira-mar.

Deixa a tua passagem registrada nesta vida

E um convite às novas gerações

Para seguirem as tuas pegadas.

Um abraço.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 23/05/2009
Código do texto: T1610825
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