ADEUS A OLÍMPIA SALETE RODRIGUES
Canta poeta,
Teu canto triste
Sedento de liberdade.
Tu agora tens asas longas.
És enfim, o que sempre sonhastes: pássaro!
Por isso voa e canta desvestida de tudo,
Alcança o infinito pleno de versos
Despida das densas vestes que te oprimiam.
Desfizestes-te, simplesmente...
Nosso destino tão certo e natural...
Tão cíclico como a noite que se segue ao dia...
Embora me doa a dor da tua partida eu sorrio
Porque tornastes ao que eras:
Pura essência da poesia!
Canta poeta,
Teu canto triste
Sedento de liberdade.
Tu agora tens asas longas.
És enfim, o que sempre sonhastes: pássaro!
Por isso voa e canta desvestida de tudo,
Alcança o infinito pleno de versos
Despida das densas vestes que te oprimiam.
Desfizestes-te, simplesmente...
Nosso destino tão certo e natural...
Tão cíclico como a noite que se segue ao dia...
Embora me doa a dor da tua partida eu sorrio
Porque tornastes ao que eras:
Pura essência da poesia!