ADEUS A OLÍMPIA SALETE RODRIGUES

Canta poeta,
Teu canto triste
Sedento de liberdade.
Tu agora tens asas longas.
És enfim, o que sempre sonhastes: pássaro!
Por isso voa e canta desvestida de tudo,
Alcança o infinito pleno de versos
Despida das densas vestes que te oprimiam.
Desfizestes-te, simplesmente...
Nosso destino tão certo e natural...
Tão cíclico como a noite que se segue ao dia...
Embora me doa a dor da tua partida eu sorrio
Porque tornastes ao que eras:
Pura essência da poesia!
Rahna
Enviado por Rahna em 11/06/2006
Reeditado em 29/11/2014
Código do texto: T173728
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