Eu e o sabia.

Estava eu a tocar.

Todo feliz e contente.

E pousou o sabia.

Em um pé de jatobá.

Que ouvindo o meu canto.

Começou também cantar.

Parecia competir.

Comigo e meu violão.

E toda vez que eu tocava.

Sabia também cantava.

E naquela cantoria.

Todo campo escutava.

E eu feliz a tocar.

Cantando e ouvindo o canto.

Do divino sabia.

Que não queria parar.

Naquele dia encantado.

Manhã de sol a raiar.

Percebi que tem beleza.

Sabia-me fez pensar.

Com aquele canto lindo.

Que eu estava ouvindo.

Enquanto o violão dedilhava.

Aquela ave cantava.

Que a natureza é bela.

E eu tocava violão pra ela.