Eu sei

Que pés são estes que tanto me guiam

De mãos dadas

Que ensinam atalhos que os meus não sabiam

Por novas estradas

Que olhos são estes que os meus não viam

Por vistas cansadas

Que tocam os meus e os acariciam

E se fazem pousadas

Que pele é esta feita em porcelana

Que não tem “um” poro

Que Mulher é esta que é mais que humana

E chora mais se eu choro

Que Alma é esta que me ama dormindo

E me acorda sorrindo

E que sorriso é este que a noite finda

Quando é escuro ainda

Que Ser é este que tirou do breu

Minha Alma perdida

E libertando a mim fez-me escravo seu

Para o resto da vida.

Eu sei bem que Alma é esta dadivosa

E porque é assim

De todas as que conheci a mais amorosa:

É porque ela vive em mim

Que a Amo sem fim...

Esta é uma pequena homenagem de reconhecimento à dedicação e ao Amor da minha Maria aparecida ( Cida de Nini, aqui no Recanto)

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 26/08/2009
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