Poeta Fulgaz

À Laerte Brandão Sancho

Com as mãos tece as linhas,

com rebuscados compõem seus versos.

Explode, desencadeia sem medo e divaga,

com a retórica imperatriz de uma poesia viva.

Vivo, fulgaz, exuberante, teu vigor

enobrece cada idéia imprimida no frio papel,

que sorri ao ser acariciado por sua tintas escandalosas.

Respiração ofegante e um tremor crônico de um escritor,

inspiram tuas luzes e tuas palavras.

Poeta redivivo de época áurea.

Liberdade nas palavras, como um pássaro no oceano.

Escreva!Componha!Teu dom é um canto,

tua revolta é intimação juvenil de um peito novo e velho,

que esperançoso faz arte, e cria arte, e vive arte.

Arte, artista, esculpi a palavra, harmoniza o poema.

Meus versos nada rebuscados,elogiam tua madura poesia,

de um escritor nato, de escola vencida, mas que caminha

com tuas mãos quentes e fortes.

Abraços.Abraços poéticos, abraços de irmão,

de amigo, de um vidente que não enxerga

tua linha do horizonte, por ser vasta.

Imprima tua poesia enquanto vives,

e vivas quando morreres, pois a vida é assim,

(pra quem é poeta),cheia de poesia.

Freitas de Carvalho
Enviado por Freitas de Carvalho em 26/06/2006
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