A meu pai morto
Subjugado, largado, onde está meu pai?
Aquela figura que sempre vi
Em toda minha vida
Por que cargas d'água você teve
Que partir, para onde tu foste?
Agora a terra lhe devora
E eu não posso te defender
A imaginação me cobre, pois não posso mais te {ver
O caixão está fechando
O coração está palpitando
Meus olhos colocam-se a chorar
A urna maldita está te levando
Para um lugar, que eu não sei onde está
Nem se um dia vou te encontrar