PAI

Ao longe vejo a aurora anunciar...

O dia da tua partida, pai, eu tento não lembrar!

Daquele fevereiro triste no qual Deus precisou te levar...

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Saudades eu tenho de tua potente voz...

Sonho ou realidade? Na morte não sei o que vem após...

Lembranças de um passado – sem ti, olha o que restou de nós?

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Pai!

Teu sorriso mais uma vez queria contemplar...

Em alegres tardes quentes ou nas noites a relatar...

Como foi teu cansativo dia para tua família alimentar...

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Pai!

Beijar-te a face queria novamente...

Ver-te feliz por ver os teus filhos contentes...

Ou pegar os teus netos no colo, tão feliz, tão sorridente!

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Pai!

Em cada lagrima que ainda derramo...

Nas noites sem luar, por teu nome ainda clamo...

Paizinho querido, onde estás?- me responde! Ainda te amo!

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Pai!

Estou bem! Posso garantir!...

Já não tenho, sem ti, muitos motivos para sorrir...

Com tua partida também, um pouco, deixei de existir...

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Pai!

Meu paizinho, meu herói verdadeiro...

Descansas na paz de Deus – nos braços Dele repousas por inteiro...

Tu serás para sempre - Meu pai! Meu abrigo! Meu alicerce! Meu guerreiro!

DEDICO À ODMAR BENTES MOLDES, MEU PAI.