Soneto à Querida Niterói

Ah... que saudades tenho de ti, Niterói,

Cidade vizinha a famosa Rio de Janeiro,

Alcançada pela ponte e pelos barqueiros,

Ah... que bons momentos vivi, como dói.

Passeava pelo calçadão da praia de Icaraí,

E de lá contemplava o belo museu de Oscar Niemayer,

Enquanto recebia a suava brisa da Bahia da Guanabara,

Poderia ir ao cinema do bairro que também ficava ali.

Niterói, Niterói, sois testemunhas de boas lembranças,

As bebedeiras nos teus bares, conhaques e tira gostos,

Que promoveram a minha alegria e o fim do meu alvoroço,

Niterói, Niterói, se pudesses falar, dirias intemperanças.

Mas intemperanças que adorei cometer, oh... doces delitos,

Sorrisos que nunca esquecerei, apesar de não puderem voltar,

Momentos de intensa aventura que não posso aqui relatar,

É, corrói, Niterói, corrói, Niterói, de fato como dói, Niterói,

Porém, sei que pelo menos posso ainda de ti me lembrar.

Todos os Direitos Reservados pelo Autor.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 13/08/2006
Reeditado em 14/08/2006
Código do texto: T215955