SASSÁ, O ANDARILHO
Andarilho é agora
Fugiste da morte
Vive estrada afora,
Será destino ou sorte?
Anda pela rodovia
Seja calor ou frio
Lá vem você,
Sem nenhum desvio...
Com a memória perdida
Olha para o vazio...
Nada sabe da vida,
Dá até calafrio...
Alimenta-se de doação
Pela manhã sem oração,
Numa janela encontra seu pão...
Doado de coração.
Não dorme ao relento,
Pois uma mão caridosa
Para ti doaste
Uma caminha gostosa!