Boa Vista

Bairro recifense o qual tenho muita estima,

Onde almejo um dia ter minha feliz morada,

Casar, ter filhos, compor uma familia amada,

Projeto no teu solo o meu futuro, a minha vida.

Teus diversos casarios, praças e ruas,

São testemunhas de um importante passado,

Tua tranquilidade, tuas árvores queridas,

Sinto-me estranhamente por ti enfeitiçado.

És o centro cultural e histórico da cidade,

Talvez seja esse o motivo da minha atração,

Sinto o poder dos antigos poetas em ação

Na minha alma, almejam mostrar-me a verdade.

A verdade do valor da nossa relevante Cultura,

Tão esquecida pela população escrava do dinheiro,

Que percorre as tuas ruas para alcançarem o emprego,

E não percebem a beleza dos teus prédios e espaços.

Amada Boa Vista, aguardas, sim, serei teu protetor,

Para que não destruam o teu gigantesco patrimônio,

E que, enfim, esse povo perceba o teu esplendor,

Serei teu homem, teu humilde e empenhado morador.

Todos os Direitos Reservados pelo Autor.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 29/08/2006
Reeditado em 29/08/2006
Código do texto: T227921