AFRICANA

Empresta sonhos para cedo levantar-se

E começar a caminhada que a sustenta

Vestida de panos, vai, levando a cabeça

Um cesto de esperança que tentar erguer-se

Esta é a africana, sem café para tomar

Ela enfrenta o dia, mas gritando

E despertando algibeiras no deambular

E assim ela vive acreditando

Humilde, linda, guerreira

Lá vai ela tentando conquistar o novo século

E jura ser mãe e pai até do Ferreira

E o jovem vive ao pulo

Sob um chinelo gasto na poeira

E no seu caminhar em ziguezague

Um flash a diz que não se zangue

Como que sua vida fosse uma torneira

Feito por Rei Mandongue I – 30 de Julho de 2010

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 30/07/2010
Código do texto: T2408152
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