" Uma rosa... à meu pai! "  


Quanto mais o tempo anda
Mais eu entendo o quanto
e sempre, fostes pai!
Quanto mais páginas eu folheio
Do teu tempo que era meu, era nosso,
mais eu te confesso o acalanto
que era chegar sem fazer rodeios
com voz tremida pelo pranto
e num segundo ganhar teu colo
teu sorriso, tuas cantigas
tuas historias...sopro de brasas
dum mundo que te ganhou
e te deu este cheiro de saudade
que já não doi, embora intensa
quando indago...
à o reflexo dos meus traços
notando teus olhos, no olhar que trago
e nos meus pés...Os mesmos passos
se da tua paz não te cobro ausências
É porque eu te invento....
e maravilhada, deixo brotar
esta lágrima que cai...
naquela frase, que não confunde
Guardando elos, meu pensamento
Existência, que não vai negar
teu legado...teu saber,tua figura
Tua ternura... onde eu existi
Te chamando...Pai!
                     **
08/08/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 08/08/2010
Código do texto: T2426448
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