Beijo-te a fronte pai

Beijo-te a fronte, pai

Para somente dizer:

És o meu guia nesta vida

Luz para o meu viver.

Quando tuas mãos calejadas, beijo

E contemplo tua face querida

Relembro o teu sofrer desnudido

Que passaste por mim em duras lidas.

E agora, pai irrepetível

Por tudo deve agradecer

Este amigo e filho amparado,

Não querendo ver-te um dia riquíssimo

Senão um dia entre os contados

Da glória de Deus Altíssimo.

Post Scriptum: Este poema compus para homenagear meu saudoso pai, Bianor Romildo de Souza Pessoa, em 04 de agosto de 1969.