A GRANDEZA DA MÃE NATUREZA

O que somos perante à tanta grandeza

Da exuberante Mãe Natureza?

Somos pequenos demais,

Contudo, somos gananciosos ainda mais.

No reino da Mãe Natureza,

Tudo é harmonia e pureza.

Há! E no reino humano?

É tudo desarmonizado, tudo tão desumano.

Fico solene contemplando

O primor da Mãe Natureza e no íntimo fico indagando:

Porque tanta coisa errada,

Porque a Mãe Natureza é tão maltratada?

Dela retiramos para o nosso corpo, o sustento.

Para o nosso espírito, recebemos o alento,

E mesmo assim,

Com ingratidão vamos decretando um novo fim

Para cada espécie, para cada ser, para o próprio ser.

A preocupação humana com o ter,

É algo luciférico.

A cada dia o ser homem se torna mais cadavérico,

Destruímos! Desmatamos!

Poluimos! Queimamos

Nas chamas da ganância,

Por sublime ignorância,

Vidas inocentes

De seres decentes.

A arrogância é tamanha,

Que é uma mega vergonha

A estupidez da humanidade

Em desviar do caminho da felicidade,

Por causa do apego à ilusão

E da falta de amor no coração.

Somos um mícron insignificante

Perante à um macro tão importante,

Que é a perfeita grandeza

Da nossa benevolente Mãe Natureza.

Tremores! Incêndios! Enchentes!

Secas! Catástrofes que assolam todas as gentes

E o que se Vê, o que se ouve e o que se lê

Nos noticiários é:" A natureza está revoltada"!

Qual é a semente que ao longo dos séculos, vem sendo plantada?

Esta é a nossa colheita secular.

A Natureza, apenas está a nos entregar

A safra da semente que semeamos.

E antes que pereçamos,

Ainda há tempo de plantar novas sementes.

Basta que sejamos seres humanos conscientes

De que a natureza não depende de nós,

Ela não é a nossa algoz.

Temos urgentemente, desde já,

Uma nova atitude tomar.

Sugiro até uma atitude de extrema humildade,

Sairmos um pouco da agitação da cidade

E nos embrenharmos numa floresta

Para ver como a perfeição e se manifesta

Entre os animais, as rochas, as plantas, as flores...

No reino da Mãe Natureza, as interações são harmônicos primores.

Os ditos civilizados tem como sair destes horrores,

Basta não serem tão autodestruidores.

O ser humano precisa com certeza

De reconhecer que é um pequeno nada perante à tanta grandeza.

Vejam só a imensidão da Natureza e do Universo,

O ser humano é proporcionalmente o inverso,

O ser humano é tão presunçoso e arrogante

Que perante à tamanha vastidão, considera-se o único ser pensante.

Não há reino com tamanho desrespeito e imperfeição,

Nem com tamanha insatisfação

Tal como o corruptível reino humano.

A desigualdade social e caos ambiental aumentam a cada ano

E os nossos políticos?

São predadores do povo e à custa de nossos impostos ficam ricos.

São tão imbecis, hipócritas e bestiais

Que criam Leis estimulando a destruição ambiental ainda mais...

Porque somos tão insolentes?

Porque somos tão descrentes

Perante à toda Poderosa Mãe Natureza?

Porque a tratamos com tanta indelicadeza?

Contemplando a magia da Mãe Natureza

Me vem uma intrínseca certeza,

O ser humano é pequeno, bem pequenino

Que perante à tamanha grandeza, se torna um ser ínfimo.

A Natureza é o maior bem visível,

O ser humano é tão pequeno no Universo que se torna invisível.

A Natureza é o nosso maior bem,

Grandeza igual à da Mãe Natureza não tem

No desarmonizado reino humano.

Vamos tirar a ignorância de baixo dos panos

E respeitar a Mãe Natureza,

O seu amor por nós é incomensurável

E o nosso desamor por ela é deplorável.

Perante à tamanha pequenez,

Peranta à tanta insensatez,

Devemos com naturalidade pensar grande

E conscientizar de que o mais importante

À se fazer desde ontem e já

É procurar preservar

A GRANDEZA DA MÃE NATUREZA.

Vejam à nossa volta como Ela é uma Divina e Real Beleza.