O silêncio da primavera.

Não estou sentindo o vento no meu rosto.

Estamos no final do mês de agosto.

Sim eu sei, não é primavera,

Mas nesta era o será...

Já não ouço os sons dos pássaros ao longe,

Nem o rio parece querer correr mais rápido.

O sol machuca minha pele,

A terra seca também me fere o olho.

Os acontecimentos já estavam escritos e eu,

Inconsequente não os li...

Você muitas vezes escreveu nas estrelas, e nós,

Só ficamos a admirar o brilho delas...

Observo no horizonte, o sol que tenta me abraçar,

As árvores silenciosas a me dizerem tantas coisas.

E os silvos parecem não mais a festejar,

As flores se mantêm caladas.

O que houve com a sinfonia de sons, cores e luz?

Por que o silêncio desta primavera prematura?

E esta lágrima silenciosa que rola...

Tão silenciosa quanto a primavera de Carson.

Dedicado á todos que se dedicam...ao planeta.