VOLÁTIL ÉTER

VOLÁTIL ÉTER

Assim não dá...

Estou bêbado de amor!

Vôo nos céus das gaivotas

À procura d’algum fator

Ou mergulho nas ondas revoltas.

Alguma coisa há

Que me ganhe,

Que me apanhe no ar,

O cheiro da terra,

As algas do mar,

Só sei que assim não dá...

Quase me ferra

A fogo e brasa,

Quase me marca

E arranca minha asa

Na fuga da parca.

Falta-me o ar na boca,

O pensamento ligeiro

E a palavra louca.

Queria estar em todo lugar,

Volátil éter,

Mas assim não dá...

Walterbrios

18 de setembro de 2006

para Gaivota

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 27/09/2006
Reeditado em 28/09/2006
Código do texto: T250738
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