VOLÁTIL ÉTER
VOLÁTIL ÉTER
Assim não dá...
Estou bêbado de amor!
Vôo nos céus das gaivotas
À procura d’algum fator
Ou mergulho nas ondas revoltas.
Alguma coisa há
Que me ganhe,
Que me apanhe no ar,
O cheiro da terra,
As algas do mar,
Só sei que assim não dá...
Quase me ferra
A fogo e brasa,
Quase me marca
E arranca minha asa
Na fuga da parca.
Falta-me o ar na boca,
O pensamento ligeiro
E a palavra louca.
Queria estar em todo lugar,
Volátil éter,
Mas assim não dá...
Walterbrios
18 de setembro de 2006
para Gaivota