À Poetisa Neusi Sardá

Acho a poesia, as horas de toda ternura,
na ausencia de uma linda palavra amiga,
esparrama-se como água à secura,
qual doce na boca que a solidão instiga!

Sinceramente, não diria das flores à tempestade,
nem respingaria ternura em apagados castiçais,
meus olhos não purificariam a sofrida maldade,
nem a reconheciariam em teu coração jamais!

Entre o luar e o por do sol, há sempre sózinha,
uma alma que a paz quer somar a sua trajetória,
e há sempre nestas longas estradas de quem caminha,
alguém ou algo tentando manchar a bonita história!

Saiba teu coração que hoje te ofereço brancas flores,
e que teu olhar sintetize um universo inteiro de luz,
pois o carinho e a ternura jamais eternizam dores,
e onde fores, que somente o verdadeiro amor, seduz!

E são tantas estas formas do amor se propagar,
e a maioria traz em si pedaços de sofrimentos
e onde tivermos a felicidade dessa paz encontrar,
será para nossa alma todo o necessário lenimento!

Edilson de Souza (Malgaxe)
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 02/12/2010
Código do texto: T2649724
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