Tributo à Delinha

TRIBUTO À DELINHA

(Poesia c/música inédita)

Ouvindo com atenção, toda sua explicação

A perguntar por onde andou,

Foi um momento de agonia, um em outros tantos dias,

Soluçou o teu cantar.

Mas quando na voz do vento, recordei doces momentos

que você eternizou.

Vi no filme da memória, esquecidas, outras estórias

que talvez não quis lembrar.

Nos acordes do teu violão, criastes belas melodias,

Cantou o lírio das pradarias e enfeitou meus madrigais.

No compasso do teu coração, cantou os campos da vacaria.

E dando vida à poesia, você cantou meus pantanais.

Fostes a onça de Mato Grosso, rainha deste colosso,

orgulho de nossa gente.

Curando a dor de algumas feridas, com alegria, cantou a vida

e sua estrela brilhou.

Isso tudo para mim, não pode passar assim

qual folha seca varrida ao vento.

Realidade e fantasia, alimentos da boemia,

foi por aí que você andou.

Nos acordes do teu violão Criastes belas melodias

Cantou o lírio das pradarias E enfeitou meus madrigais

No compasso do teu coração Cantou os campos da vacaria

E dando vida a poesia Você cantou meus pantanais

Nos acordes do teu violão Cantou os campos da vacaria

No compasso do teu coração Você cantou meus pantanais

Érico Mendonça

(Pantaneiro – Técnico em Contabilidade)